Ciência à lúz da bíblia.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Os Mormons...


O profeta e fundador do movimento, Joseph Smith Junior (1805-1844), desde criança teve uma educação que misturava superstição, ignorância e pobreza. A mãe era dada a constantes visões.

Aos dez anos de idade os pais de dele mudaram-se para Nova York, e após uma cruzada evangelistica, quatro membros da sua família filiaram-se a Igreja Presbiteriana. Aos 14 anos Joseph desejava filiar-se a uma igreja, mas ficou indeciso por causa da divergência existente entre as congregações. O problema que ele sentia em seu coração era determinar a vontade de Deus. Ele orava constantemente pedindo sabedoria a Deus, confiando na promessa de Tiago 1:5. Assim, segundo ele mesmo afirmou, teve uma visão e atribuiu à resposta a Deus.

O ambiente em que vivia favorecia este tipo de coisa, já que sua mãe abrigava a crença da magia.
Na visão que teve, ele disse ter visto duas pessoas de pé, acima dele, que brilhavam mais que o sol. Uma das pessoas chamou-o pelo nome e apontou para outra pessoa: “Este é o meu filho amado, ouve-o!”. O próprio Joseph Smith identificou como sendo Deus e Jesus. Na visão ele recebeu uma mensagem de que não deveria filiar-se a igreja nenhuma, pois elas não eram reconhecidas como igrejas de Deus. Disse ainda que a plenitude do Evangelho seria revelada depois.

Aos 18 anos teve outra visão, em que um mensageiro de Deus chamado Moroni lhe disse que Deus tinha um trabalho para ele. Segundo o anjo, um livro com lâminas de ouro estava enterrado na colina Cumorah, e continha a história dos antigos habitantes do continente americano e a plenitude do evangelho eterno, tal qual havia sido entregue pelo Salvador àqueles habitantes. O anjo lhe disse que aguardasse dois anos para procurar tais placas. No dia 22 de setembro de 1827, Joseph Smith encontrou o livro, bem como dois aros de prata presos a um peitoral, o Urim e o Tumim. Estes dois elementos iriam ajudá-lo a traduzir as lâminas de ouro. Como não sabia outra língua a não ser o inglês, ele fez a tradução com a ajuda de Martin Harris, um fazendeiro e homem de negócios que ficou impressionado com as visões de Smith.

A tradução ficou pronta em junho de 1829, e as lâminas de ouro foram devolvidas ao mensageiro celestial. Segundo Joseph Smith, os hieróglifos eram na língua “egípcia reformada”. A impressão do livro se deu em 1930 e é considerado como Palavra de Deus. Dois outros livros são considerados inspirados: Manuscrito achado e A pérola de Grande Valor. Um dos personagens do livro chamava-se Mórmon, e deu nome ao livro. Os inimigos da seita começaram então a chamá-los de mórmons.

Em 1829, Joseph Smith e Oliver Cowdery, que era o escriba e ajudou na tradução, disseram ter recebido uma visita de João, o evangelista, que lhes concedeu o sacerdócio de Arão. Nisso um batizou o outro. No dia 6 de Abril de 1830, Joseph Smith e mais cinco homens jovens organizaram a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Durante a reunião, Joseph Smith recebeu uma revelação, sendo designado “vidente, profeta e apóstolo de Jesus Cristo”, e desde então passou a ser chamado de O Profeta.

Os mórmons oprimiam o povo, assaltavam propriedades e conseqüentemente eram combatidos com violência. Smith foi acusado e preso várias vezes como agitador, desordeiro, pregador de falsas doutrinas e polígamo. Segundo um historiador ele teve 48esposas. Em 1844 foi preso sob a acusação de imoralidade, falsificação e outros delitos. O povo enfurecido, invadiu a prisão e o linchou. Após ser atirado da janela, tendo percebido que ele ainda vivia, quatro homens o colocaram sentado e o fuzilaram.

Antes de morrer Joseph Smith transferiu as chaves da autoridade da seita aos apóstolos escolhidos por ele. Com isso houve uma disputa da chefia e acabou dividindo a seita em cinco grupos. Daqueles grupos hoje existem três grandes dissidências. No Brasil eles chegaram em 1935 na cidade de Campinas.

4.2. DOUTRINAS E REFUTAÇÃO

1. Deus como homem exaltado: Eles declaram que Deus é Espírito, porém em outras publicações eles declaram Deus como um homem exaltado. Eles dizem: “Sim, o próprio Deus já foi como somos agora – Ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes!” . Em outra publicação afirmam: “O Pai possui um corpo de carne e osso tão tangível como o do homem” . Eles também afirmam que Deus já foi como um de nós .

Olhando por esta perspectiva entendemos que o deus dos mórmons é diferente do Deus que a Bíblia ensina. As Escrituras nos ensinam que Deus é o mesmo e nunca mudou (Êx. 3:14; Sl. 90:2; 102:11-27; Jr. 10:10; Ml. 3:6; Tg. 1:17), que é único e imortal (1 Tm. 6:16), que é o Deus vivo e que possui uma personalidade (Is. 40:28-31; 57:15; Sl. 23; At. 7:55,56; 17:24-26; Ap. 1:1Cool. Ele é espírito e não carnal (Jo. 1:18; 4:24; 6:46; Fp. 3:3; 1 Tm. 6:16) e é principalmente Santo e sem pecado e não sensual, como dizem os mórmons (Is. 6:3; Hb. 9:14; Tg. 1:13; 1 Pe. 1:16; Ap.15:4).

2. Três deuses: Apesar de afirmarem que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um Deus, eles se contradizem mais uma vez asseverando haver uma pluralidade de deuses: “Eu sempre declarei que Deus é um personagem distinto, que Jesus Cristo é um personagem separado e distinto de Deus, o Pai, e que o Espírito Santo é outro personagem distinto, e é Espírito; são três personagens distintos e três deuses. Se essa posição concorda com o Novo Testamento, olhai! Vede! Temos três deuses.” .
A Bíblia declara que há um só Deus, eterno em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Gn. 1:1,26; 2 Pe. 1:17; 1 Jo. 5:20 e At. 5:3,4). Eles não são três deuses e três pessoas em uma essência revelando o Único Deus.

3. Jesus Cristo: Para eles, Jesus Cristo é o Filho de Deus, crêem no seu sacrifício por nossa salvação e também na sua segunda vinda para julgar os vivos e os mortos. As coincidências acabam por aí. Eles consideram Cristo como o irmão mais velho dos homens. Jesus teria sido o primeiro espírito criado por Deus, gerado na terra como todos nós. Seu pai era imortal e sua mãe mortal; era predestinado a ser o Salvador da humanidade, vivendo sem pecado na terra. Os mórmons não fazem diferença entre gerar e criar . Afirmam também que, após a ressurreição, Jesus veio à América do Norte, pregou aos seus habitantes, escolheu doze apóstolos e deixou uma igreja que durou por quase 200 anos.
A Bíblia porém afirma que Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível. Tudo foi criado por meio dele e para ele; ele é antes de todas as coisas e nele tudo subsiste. Só Jesus tem poder para perdoar pecados (Jo. 1:1-14; Cl. 1:16,17; Hb. 1:2; 1 Jo. 1:7-9). Ele foi gerado pelo Espírito Santo que atuou em Maria (Mt. 1:18; Lc. 1:31-35). Jesus é o Primogênito, ou seja, aquele que tem primazia em tudo, sendo o herdeiro e dono de todas as coisas (Cl. 1:15; Ap. 1:5; Sl. 89:27; Êx. 4:22; 1 Co. 15:23; Hb. 1:2; Ap. 5:9). Ele é nosso Senhor e Deus (Jo. 20:2Cool e somos filhos de Deus através da fé em Jesus Cristo (Jo. 1:12).

4. A Salvação: Eles ensinam que a salvação é pelas obras, principalmente pela obediência aos preceitos e às cerimônias da seita. Segundo a doutrina mórmon, o homem terá uma segunda oportunidade, após a morte, mediante o batismo pelos mortos. Os vivos passam pelo batismo e outras cerimônias, com a finalidade de beneficiarem os mortos. Eles se baseiam em 1: Co. 15:29. Segundo eles, todos os que morreram antes de 1830 estão perdidos. Por isso preocupam-se excessivamente com as genealogias, procurando salvar o maior número possível de antepassados. Para eles o homem não é pecador e seus pecados podem ser lavados pelo batismo, que é realizado por imersão. Eles ainda têm coragem de afirmar: “Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser” .

A Bíblia ensina que a salvação é pela fé em Cristo (Jo. 3:36; 14:6; At. 4:12; Rm. 5:8,9; Ef. 1:7; 1 Pe. 1:18,19). Os homens morrem uma única vez e depois são julgados (2 Co. 6:2; Hb. 9:27). Todos os homens serão ressuscitados, ou para a vida eterna ou para a condenação eterna (Jo. 5:29; 6:40; Ap. 20:3-6, 15). E por mais que tentem afirmar, a Bíblia não contém uma passagem sequer que mencione o batismo pelos mortos. O texto de 1 Coríntios 15 refere-se a certeza da ressurreição. Paulo está mostrando a coerência da ressurreição, já que alguns na igreja de Corinto não aceitavam esta doutrina. O pensamento do apóstolo era o seguinte: Se não há ressurreição, então por que alguns de vocês se batizam pelos mortos? Paulo não está legitimando essa prática, e sim mostrando a inconsistência deste pensamento. Com certeza em Corinto houve uma influência pagã que motivaram alguns dentro da igreja a realizarem este rito .

5. Espírito Santo: Para os mórmons, o Espírito Santo é mais um deus da trindade, com as mesmas características do Deus Pai. Veremos mais sobre o Espírito Santo posteriormente, mas podemos mostrar que a revelação bíblica diz que o Espírito Santo é uma pessoa (Rm. 8:27; Ef. 4:30; At. 16:7; Jo. 14:26). Ele não é um outro deus, e sim é da mesma essência do Pai e do Filho, sendo com eles um só Deus (Mt. 28:19, 2 Co. 13:14).

6. O Casamento: Para os mórmons, o casamento civil só é válido neste mundo, sendo necessário se casar diante das autoridades mórmons e em lugares determinados para que sejam válidos além-túmulo. Ainda que sejam realizados segundo os costumes mórmons, o casamento pode ou não durar, dependendo da afinidade espiritual do casal.
A doutrina de Smith consiste de dois elementos: a pluralidade de esposas e o matrimônio espiritual.

O ensinamento dos mórmons é bem sutil para defender a poligamia. Eles dizem que existem almas pré-existentes desde a eternidade e estão aguardando por um corpo que lhe sirva de tabernáculo. Por isso, seria um dever de todo mórmon providenciar corpos infantis para abrigar as almas. Na eternidade, as mulheres casadas com mórmons serão as senhoras, e as não casadas serão as servas. Desta forma a poligamia visa libertar o maior número de mulheres possível. Se a primeira esposa consentir, não há adultério, dizem os mórmons. Segundo esta seita, Jesus foi polígamo, pois se casou com Maria Madalena, Marta e Maria, irmãs de Lázaro.

Na revista Defesa da Fé de Novembro de 2002, saiu um artigo intitulado “Um Jesus estranho”, em que relata sobre a morte de Rulon Jeffs, presidente da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Los Angeles, Estados Unidos. Ele morreu deixando 19 ou 20 esposas, cerca de 60 filhos e centenas de netos. Mais de 5 mil seguidores acompanharam o funeral e seu caixão foi levado por pelo menos 33 de seus filhos .

A Bíblia ensina que Jesus Cristo aprovou o casamento monogâmico (Mt. 19:5-9), e considerou adultério olhar com más intenções para uma mulher (Mt. 5:2Cool. Os líderes da igreja devem ser por excelência monogâmicos (1 Tm. 3:2). O crente deve ser esposo de uma só mulher (Ef. 5:24-33; Rm. 7:2,3; 1 Co. 7:39). E a Bíblia também assevera que na eternidade não há casamento (Mt. 22:29,30; Mc. 12:25; Lc. 20:35).

7. Os Anjos: Os mórmons não crêem nos anjos como sendo superiores aos homens. Ensinam que os homens chegarão a ser anjos, e que os anjos são seres humanos melhorados. O arcanjo Miguel é o mesmo que Adão. Segundo a doutrina deles, os que não se casam dentro de seus rituais ou os solteiros tornam-se anjos, e os casados dentro do mormonismo chegam ao nível de divindade. Baseiam a doutrina dos anjos em Hebreus 12:23.

Novamente percebemos que a Bíblia é violada. Hebreus 12:23 diz: “à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus. Vocês chegaram a Deus, juiz de todos os homens, aos espíritos dos justos aperfeiçoados...”. Pelo texto bíblico percebemos que o Escritor aos Hebreus está escrevendo a cristãos judeus. Quando ele fala da “igreja dos primogênitos” se refere as pessoas que desfrutam dos direitos da primogenitura. Aqueles que aceitam a Cristo e se tornam filhos por adoção passam a possuir uma filiação privilegiada, compartilhando da mesma natureza e da mesma posição do Filho de Deus, que é o verdadeiro primogênito de toda a criação (Cl. 1:15,18; Hb. 1:6; Ap. 1:5; Rm. 8:29).

Os leitores originais desta epístola estavam familiarizados com a metáfora dos “primogênitos”, como uma verdade espiritual, portanto o povo de Israel é assim qualificado na literatura judaica (cf. Êx. 13:1,11-16 e 4:22). Quando o Escritor aos Hebreus fala dos “espíritos dos justos aperfeiçoados” ele está falando aos justos que já morreram de ambas as dispensações, e que são retratados como aqueles que já habitam na Jerusalém celestial. Isso mostra que o escritor acreditava na imortalidade da alma, e que ele falava de justos glorificados e não de justos que se transformaram em anjos ou deuses. Por causa da obra redentora de Cristo os justos chegarão à perfeição.

Além do mais a Bíblia ensina que os anjos não são homens aperfeiçoados, que são superiores aos homens porque foram criados antes deles (1 Co. 4:9; Sl. 8:4,5). Os anjos têm como uma das atribuições assistir a igreja (Mt. 13:41; 24:31; Hb. 1:14; Sl. 91:11,12). Eles dominam forças e elementos da natureza (Ap. 7:1; 14:18; 16:4). Mas o mais importante é saber que Jesus é superior aos anjos (Hb. 1:4,5).

Percebemos então que os mórmons estão profundamente equivocados e suas doutrinas são contraditórias e heréticas. Dizem ter um outro testamento de Jesus Cristo, fruto de uma revelação. Esqueceram de ler a orientação do apóstolo Paulo: “Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhe pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!” (Gálatas 1:8,9).

Fonte: forumevangelico2.forumeiros.com



CD - Cristina Mel - Ame Mesmo Assim 2009



01 Ame mesmo assim
02 Milagres
03 Força de Deus
04 Eu sou de Deus
05 Eu tenho fé
06 Eis-me aqui (Samuel)
07 Renovo
08 Família
09 Te amo
10 Tua graça me basta
11 Perfeito louvor
12 Doce mel
13 Isabela Mel

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