Ciência à lúz da bíblia.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O ser humano e a mordomia Cristã

Introdução
1 Pe 4.10 e 11; 1 Co 4.1 e 2
A palavra mordomia sofreu, ao longo dos anos, uma deturpação devido ao seu mau uso. Esta palavra é usada como regalias e favores concedidos, especialmente pelos governos, a alguns funcionários públicos. Ou ainda, quando pensamos em mordomo, pensamos num romance ou filme policial em que o mordomo sempre é o criminoso. Estes não são o sentido bíblico da mordomia cristã.

1. SIGNIFICADO DA PALAVRA MORDOMO:

A palavra mordomo, em português, vem do latim majordomus, que tem o mesmo significado do grego oikonomoV - oikonomos (oikoV - oikos, casa, e nomoV - nomos, governo). Major, em latim, é maior ou principal, e domus, casa, a casa com tudo que ela contém e significa. Assim mordomo é o principal servo, o que administra a casa do seu senhor.
Vejamos alguns mordomos na Bíblia: Eliézer (Gn 24.2) e José (Gn 39.4-6).




2. CONCEITO BÍBLICO DA MORDOMIA:

“É o reconhecimento da soberania de Deus, a aceitação do nosso cargo de depositários da vida e das possessões, e administração das mesmas de acordo com a vontade de Deus”

3. BASE BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ:

a) Deus é dono de tudo e de todos:

Do universo: Gn 1.1; 14.22; l Cr 29.l3-l4; Sl 24.l; 50.10-12.
Do homem:
por direito de criação -Is 42.5
por direito de preservação: At l4.l5-l7 e At 17.22-28
por direito de redenção: 1 Co 6.l9e20; Tt 2.l4 e Ap 5.9
b) O homem é o mordomo - Gn 1.28; 2.l5 e Sl 8.3-9.

4. VALOR DA DOUTRINA PARA A VIDA CRISTÃ

Senso do sagrado
Senso de responsabilidade
Senso de dependência

CONCLUSÃO:

A mordomia cristã estabelece como verdade que Deus é o Senhor, o Dono de tudo quanto existe na terra e no céu e concedeu ao homem o privilégio e responsabilidade de administrar. Os homens não são os donos, mas mordomos.

“Além disso requer-se nos despenseiros (ou mordomos) que se ache fiel.”

Parte 2 - Mordomia do corpo

1 Co 6.l9 e 20

O corpo é a estrutura física do homem. Este foi criado por Deus com um cuidado especial. Ao criar as demais coisas, Deus disse: “Haja...” Quando, porém, criou o homem, formou-o do pó da terra e soprou-lhe nas narinas dando assim o fôlego da vida (Gn 2.7). O salmista Davi disse: “Eu te louvarei porque de um modo admirável e maravilhoso fui formado.” (Sl 139.14).

1. CONCEITO FALSO SOBRE O CORPO

Há um conceito errôneo, que existe desde o primeiro século, divulgado pelos gnósticos de que a matéria é má. Com este negam a encarnação de Jesus (o fato de Jesus ter vindo em carne) e afirmam que Ele veio apenas em Espírito. A Bíblia condena este conceito em I Jo 4.2 e 3 que diz: “Nisto conheceis o Espírito de Deus - todo espírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus veio em carne não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e já está no mundo.”
Também afirmam que não devemos nos preocupar com a preservação e santificação do nosso corpo, pois sendo a matéria má não importa o que façamos com o mesmo. A Bíblia, por sua vez, também condena este conceito afirmando que o nosso corpo é templo do Espírito Santo devendo ser cuidado como tal.

2. O QUE A BÍBLIA FALA DO NOSSO CORPO ?

Foi criado por Deus: Gn 1.26 e 28 - 2.7 e Sl 139.14.
É templo do Espírito Santo: 1 Co 6.19 e 20.
É usado como metáfora da Igreja: 1 Co 12.12--31.
Podemos glorificar a Deus em nosso corpo (1 Co 6.20 e Fp 1.20), dedicando-o a Deus (Rm 12.1 e 2).

3. DEVERES PARA COM O CORPO

Alimento saudável
Higiene do corpo, da casa e das roupas assim evitando doenças
Visitas ao médico em caráter preventivo - vacinas, por exemplo, exames preventivos, etc.
Descanso
Usar trajes santos (Sl 96.9)
Lazer (Lc 2.52)
Fugir da prostituição (1 Co 6.15-18, Ef 5.1-4 e Cl 3.5)
Não fazer uso dos inimigos do corpo: fumo, bebida e drogas

CONCLUSÃO

Cuidar do nosso corpo é um dever. Deus escolheu fazer dele o seu templo. Sendo assim, deve ser usado de acordo com a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável. Sabendo que o nosso corpo não é nosso mas de Deus.

Parte 3 - Mordomia do pensamento

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Fp 4.8 )
Devemos dar graças a Deus pela capacidade que temos de pensar, refletir e usar esta para a glória de Deus. Deus conhece os nossos pensamentos e o meditar do nosso coração. Somos mordomos do nosso pensamento, assim devemos reconhecer o Senhorio Divino sobre este. Há uma declaração bíblica que diz “...nós temos a mente de Cristo” (I Co 2.16). Ter a mente de Cristo é pensar como Ele e ter o nosso pensamento dominado pelo mesmo.

1. FASES DO PENSAMENTO

Segundo o Pr. João Falcão Sobrinho o pensamento humano abrange quatro fases:

A memória, o que é acumulado nos registros do cérebro, através dos sentidos físicos.
A análise, a avaliação dos dados da memória, a reflexão.
A imaginação, ou fantasia que está relacionada com as emoções, desejos íntimos e sonhos.
A elaboração do pensamento (a associação entre os dados guardados na memória e a imaginação) em ordem, para ser aplicado à realidade externa.

2. DEUS CONHECE OS NOSSOS PENSAMENTOS

Ele sabe os nossos pensamentos - Sl 139. 1 e 2
Os nossos pensamentos devem ser agradáveis a Deus - Sl 19.14
Ele reprova os pensamentos maus - Gn 6.5; Pv 6.16-19 e Pv 15.26

3. DEVERES PARA COM O NOSSO PENSAMENTO

Ocupá-lo com coisas boas - Fp. 4.8
Ser cheio da Palavra de Deus - Sl 119.11; I Tm 4.15; Js 1.8
Sempre recordar as bençãos recebidas de Deus - Sl 103.2
Ser dominado pelo amor - Rm 5.5 e Rm 12.9-21
Ser dominado pela fé - Hb 11.6
Deve sempre estar em renovação - Rm 12. 1 e 2; Cl 3.1-10
4. INIMIGOS DO PENSAMENTO

Literatura pecaminosa
Programas televisivos e radiofônicos pecaminosos
Fantasias pecaminosas - Mt 5.27 e 28
Más conversações - Sl 1.1 e 2; I Tm 6.20 e I Co 15. 33
CONCLUSÃO

Ao saber que Deus conhece os nossos pensamentos, isso já seria o suficiente para zelarmos por estes. Deus nos deu um filtro para coarmos os nossos pensamentos em Filipenses 4.8: "Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento."

Parte 4 - Mordomia das palavras
Mt 12.33-37

O presente assunto está profundamente relacionado com o anterior (mordomia do pensamento, parte 4 deste estudo). “Pois a boca fala do que o coração está cheio” (Mt 12.34; Lc 6:45). O trecho bíblico citado é esclarecedor para o nosso assunto. Este faz, pelo menos, quatro afirmações:

1. A palavra reflete o que está no coração.
2. Não é possível purificar as palavras sem antes purificar o coração.
3. Somos responsáveis por aquilo que falamos.
4. Iremos prestar contas a Deus das palavras que proferirmos.

1. PALAVRAS QUE AGRADAM A DEUS - Sl 19:14

Palavras que produzem bons resultados - I Pe 3.10 e 11; Pv 15.4
Palavras temperadas com sal - Cl 4.6

Que preservam
Dão gosto
Provocam sede
Diferenciadoras
Palavras oportunas - Pv 25.11
Palavras espirituais - Cl 3.16 e 17; Ef 5.19; Dt. 6.6 e 7
Palavras úteis - Fp 4.8

2. PALAVRAS QUE ENTRISTECEM A DEUS - Ef 4.29 e 30

Palavras mentirosas _ Is 5.20; Jo 8.44, Ap 21.8
Palavras violentas - Pv 15.1
Palavras desenfreadas - Tg 1.26
Palavras lisonjeiras - I Ts 2.5; Rm 16.17 e 18. Lisonjear é louvar com exagero, ou seja, adulação.

CONCLUSÃO

Para agradarmos a Deus em nossas palavras precisamos está com o coração cheio da Palavra de Deus. Sempre sendo conduzido pelo Espírito Santo em nossas palavras. Reconhecendo que Deus é Senhor e que iremos prestar-lhe contas das mesmas.

Parte 5 - Mordomia do Tempo

Ef 5.15 e 16

O tempo é mais do que segundos, minutos, horas, dias, anos, décadas, séculos e milênios. “O tempo é um milagre que não se repete”. Alguns dizem que o tempo é dinheiro, mas este é mais precioso do que o dinheiro. Devemos ser bons mordomos do tempo aproveitando bem as oportunidades que este nos oferece.


1. A NOSSA VIDA NA TERRA É PASSAGEIRA

É como a sombra - 1 Cr 29.15
Como um palmo na sua extensão - Sl 39.4 e 5
Como mensageiros apressados - Jó 9.25
Como um vapor - Tg 4.14

2. CONSIDERAÇÕES PARA O BOM USO DO TEMPO

Há um tempo determinado para cada coisa - Ec 3.1
Considerar todos os dias - Sl 90.12
O nosso maior investimento deve ser no Reino - Mt 6.19-21; Mt 6.25; Lc 12.16-21
Lembrarmos de Deus - Ec 12.1
Fazer o bem - Gl 6.10
Não procrastinar - Hb 4.7b; Is 55.6; Hb 12.16 e 17; Mt 25.11 e 12
Planejar - “Um indivíduo que sabe o que vai fazer, quando inicia o seu trabalho, já tem metade do trabalho feito”.
Ser pontual
Ser equilibrado
Não gastá-lo com coisas fúteis, inúteis e não essenciais

CONCLUSÃO

O tempo é algo precioso que deve ser usado com sabedoria, pois quando passa não volta jamais. Tenhamos como o maior investimento o Reino de Deus. Porque o que investe neste permanece para sempre.
Parte 6 - Mordomia do Domingo


O presente assunto é extensão do assunto anterior (mordomia do tempo, parte 5). A palavra domingo provém do latim dominicus, de dominus (senhor), e significa relativo ao Senhor, ou seja, do Senhor, portanto “dia do Senhor”. Para entendermos melhor este assunto precisamos comentar a respeito da controvérsia que há entre o sábado e o domingo.

1. O DIA SÁBADO

A palavra sábado é procedente do hebraico e significa descanso. Esta é a idéia fundamental da palavra, e não o fato de ser o sétimo dia.
Segundo o Pr. Enéas Tognini, há três sábados na Bíblia. O primeiro, o edênico (universal) que Deus institui ao cessar as obras da criação, mostrando que o homem deveria ter um dia para descansar das suas atividades e dedicá-lo ao Senhor (Gn 2.1-3). O segundo, o legal (7o dia) - o judeu da Bíblia e o de hoje guardam este dia (Êx 20.8-11). O terceiro, o cristão (1o dia da semana), dia em que Deus completou o plano de redenção com a ressurreição de Cristo (Mt 28.1; Mc 16.9; Lc 24.1; Jo 20.1).

2. POR QUE GUARDAMOS O DOMINGO?

O domingo comemora a ressurreição de Cristo (versículos acima).
Outros fatos importantes ocorridos no domingo:

- Aparecimento de Cristo à Maria Madalena e aos discípulos - Mc 16.9; Jo 12.19-26
- A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes - Lv 23.16 e At 2.1
Os discípulos guardaram o domingo:

- Levantaram ofertas - I Co 16.1-4
- Celebraram a Ceia do Senhor - At 20.6 e 7
- João o chamou dia do Senhor - Ap 1.10 e 11
O sábado era um sinal entre o povo de Israel e Deus. Portanto obrigação dos judeus - Êx 31.13-17
Os mandamentos são todos reafirmados no Novo Testamento menos referente ao Sábado.

3. COMO OBSERVAR O DOMINGO?

- Freqüência à Igreja
- Leitura da Palavra
- Testemunho
- Descanso
- Visita aos doentes...

CONCLUSÃO

A principal idéia do Dia do Senhor é que seja um dia entre os sete dias da semana separado para descanso e serviço ao Senhor. O sábado cristão é o domingo. Dia em que Deus completou o seu plano de salvação com a ressurreição de Cristo. Seja você um bom mordomo do dia do Senhor.

Parte 7 - Mordomia da Influência

Mt 5.16

O homem como um ser social exerce a ação de influir as pessoas que o cercam. A esta força denominamos “influência”, sendo esta inevitável. Sempre estaremos influenciando alguém, quer queiramos ou não. E como temos influenciado? Positivamente ou negativamente? O versículo acima afirma que temos de influenciar positivamente de tal forma que provoque nas pessoas a atitude de glorificar a Deus

1. O DEVER DE INFLUENCIARMOS POSITIVAMENTE

Somos a carta de Cristo - II Co 3.1-6
Somos o bom perfume de Cristo - II Co 2.14-17
Alguns exemplos: At 20.24; I Ts 1.8
Influência póstuma: Hb 11.4; Mt 26.13; II Pe 1.15; At 9.36-39. “O homem não deve deixar de viver quando morre, e sim, continuar vivendo ainda mais intensamente nas vidas abençoadas pela sua influência.”
2. A MÁ INFLUÊNCIA

Escandalizadora - Lc 17.1 e 2
Exemplo: I Rs 11.4 e 21.25, I Co 5.6 e 7, II Tm 2.17 e 18
3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA

No lar - I Co 7.14, I Tm 5.8 e II Tm 1.5
Na vida profissional - Mt 5.15 e Ef 6.5-9
Na igreja - At 2.42-47
Na sociedade - Mt 5.13-15 e Mt 13.31-33
 

CONCLUSÃO

Há um pensamento que afirma: “Você se torna eternamente responsável pela pessoa que cativa.” Nós devemos exercer no nosso lar, em nosso trabalho, em nossa igreja e na sociedade uma influência cristã. Não há como ficar neutro, ou influenciamos positivamente ou negativamente. Sejamos bons mordomos da força de influir.

Parte 8 - Mordomia dos Bens

Ec 5.19
As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste assunto como algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim . Nesta lição trataremos do assunto sob o prisma divino revelado nas Escrituras.

1. O QUE A BÍBLIA FALA DOS BENS MATERIAIS?

Deus é o dono dos nossos bens – Ex 19.5 e 6; Sl 24.1 e Ag 2.8.
A capacidade de adquirir os bens vem de Deus – Dt 8.15-18, I Cr 29.12 e Ec 5.19.
Os bens tem duração limitada – Sl 39.6, Sl 49.16 e 17, I Tm 6.7.
2. MAU USO DOS BENS MATERIAIS

Quando os bens são adquiridos de forma desonesta – Pv 11.1, Rm 12.17, I Pe 2.1.
Quando deixa de ser servo para ser senhor do homem – Mt 19.23, Lc 16.13, I Tm 6.10
Quando leva o homem a esquecer-se de Deus – Dt 8.11-14.
Expõe o homem a grandes tentações – Mt 13.22 e I Tm 6.9.
3. BOM USO DOS BENS MATERIAIS

Quando são usados para a glória de Deus – I Co 10.31. “O dinheiro não pode subir aos céus mas pode realizar coisas celestiais na terra.”
Quando os valores espirituais tem a primazia – I Rs 3.11-13, Mt 6.33.
Quando a ajuda ao próximo é lembrada – Mt 25.31-40, At 4. 34 e 35 e I Tm 6.17-19.
Termos um estilo de vida simples – I Tm 6.7-10, Mt 8.20.
 

CONCLUSÃO

Como estudamos, os bens devem ser encarados sob o ponto de vista divino. Desta forma consagraremos os mesmos e o usaremos de forma agradável a Deus. Certa vez, Richard Foster disse que devíamos carimbar tudo o que temos com o seguinte lembrete: “Dado por Deus, prioridade de Deus, para ser usado para os propósitos de Deus.”

Parte 9 - Mordomia do Dízimo

Pv. 3.9 e 10

A palavra dízimo quer dizer “décima parte”. Portanto devolver a Deus a décima parte do que se ganha é dizimar. É importante entender que o dízimo deve ser uma atitude de entrega pessoal e gratidão. Não basta a devolução do dízimo. Temos que entregar a nossa vida, o nosso coração no altar de Deus. Não devemos devolver este como pagamos uma mensalidade, contas de luz e água, prestações de eletrodomésticos com medo de ter o nosso nome no “SPC divino”. A motivação que nos leva a dizimar não é o medo mas o amor a Deus.

1. DÍZIMO NO VELHO TESTAMENTO

A prática do dízimo é anterior a lei mosaica – Gn 14.18-20 e 28.18-22. Cerca de duzentos e cinqüenta anos depois de Jacó em Betel, Deus orientou a Moisés instituir o dízimo na lei.
Foi incorporada na lei mosaica – Lv 27.30.
Foi ensinada pelos profetas – Ml 3.8-12

2. DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

Jesus falou do dever de dizimar – Mt. 23.23 e Lc 11.42.
Melquisedeque como tipo de Cristo – Hb 7.1-10. No Novo Testamento fica claro que o dízimo é o referencial mínimo para a contribuição: Mt 5:20, Mc 12.41-44; At 2.44-45 e 4.32-37, II Co 8.1-5, I Co 16.2 e Jo 6.9

3. FINALIDADE DO DÍZIMO

Manutenção da Igreja – Ml 3.10
Sustento dos obreiros – II Cr 31.4-6 e II Co 9.10-14
CONCLUSÃO

Deus é dono de todos os nossos bens. “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.” Ele nos pede para devolver o dízimo dando este como referencial mínimo. Ele nos ensinou “melhor dar do que receber.” Aquele que não tem o dinheiro como ídolo e, pelo contrário, serve com este, tem como conseqüência (não é troca) bênçãos dadas por Deus. “...Fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”

Parte 10 - Mordomia das Oportunidades

Cl 4.5

Durante a nossa existência temos várias oportunidades. Elas vem e passam. Algumas de repetem mas a maioria não. Por isto Paulo advertiu quanto ao uso das oportunidades. Certa vez Jesus perguntou a um cego: Que queres que te faça? Aquele cego teve a oportunidade de pedir qualquer coisa mas usou bem a oportunidade oferecida. Respondendo: Mestre, que eu veja.

1. TIPOS DE OPORTUNIDADES

Oportunidades espontâneas
Oportunidades criadas
2. OPORTUNIDADES DESPERDIÇADAS

II Rs 13,14-19; Mt 11. 10-24; 25.10 e Hb 12. 16 e 17

3. OPORTUNIDADES

De salvação – Is 45.22, Is 55.6 e Hb 4.7b
A vida – Sl 90.12 e Hb 9.27
De servir – Mt 25.44; Jo 9.4; Gl 6.7-10
De pregação - Ez 3.18,19; Mt 24.14
Do desenvolvimento da vocação - Mt 25.14-30
Profissional - Ef 6.4-9
CONCLUSÃO

A vida é a mais preciosa oportunidade que Deus deu ao homem. Nela há muitas outras oportunidades. Peçamos a Deus sabedoria e visão para aproveitarmos e enxergarmos as oportunidades. Para que não lamentemos as oportunidades desperdiçadas mas louvemos a Deus pelas aproveitadas. 

***

A recompensa por confiar em Deus


“Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre (Sl 125.1)”.


Confiar. Confiança é algo que todo crente diz ter em Jesus, porém a confiança requerida pelo nosso Deus à Ele é muito mais do que essa confiança que temos, transitória e circustancial.

Repare que o salmista ao ilustrar a confiança do cristão ele não usa uma árvore que pode ser movida de um lado para outro dependendo da força do vento, não, simplesmente não, ele usa a figura do monte que não pode ser movido, que não se abala e que permace para sempre, isto é, uma confiança que não é abalada por nada.

É esta a confiança que Deus requer de seu filhos, afinal, o verbo “confiar” no hebraico é bãtah, que também significa: sentir-se seguro, estar confiante, estar despreocupado. Uma das maneiras de confiar em Deus é expressa no conceito de dependência, de entregar-se a Ele sem hesitar, como uma criança à sua mãe.

Aliás, eu sou pai de uma criança linda de cinco anos e às vezes eu a pego e coloco ela em cima do meu carro e digo pra pular no meu colo, ela não tem apoio nenhum à não ser eu que estou a sua frente, a confiança dela esta depositada ne mim, agora você acha que ela pula? Claro que sim. Sabe porque? Porque ela tem uma confiança no pai dela e sabe que o mesmo não a deixara que nada de ruim aconteça e esta totalmente despreocupada com algum eventual problema.

É este o tipo de confiança que o Pai Celestial requer dos seus filhos, uma confiança sem reservas, despreocupada dos problemas, sabendo que você esta seguro em todo tempo e que nada esta fora dos cuidados do Pai, é uma confiança de entrega total.

Hoje, nós temos uma pseudo-confiança muita circustancial que depende dos momentos em que eu vivo para depositar ou não confiança aos pés de Jesus.

Quer saber o que é confiar de verdade? Então leia e medite.

Confiar no Senhor é ouvir uma voz que você nunca ouviu dizendo para você ir para uma terra que não conhece, e obedecer a essa voz indo para esta terra sem saber o que iria acontecer (Gn 12.1).

Confiar no Senhor é não fazer a sua vontade, mas a vontade Daquele que te chamou para o ministério (2 Rs 18.4,5).

Confiar no Senhor é largar a capa que lhe autoriza pedir esmolas na beira do caminho quando O mesmo lhe chama (Mc 10.50).

Confiar no Senhor é correr o risco de vida e ir à um lugar publico, mesmo sendo leproso, só para fazer uma pergunta a Jesus: Se queres, podes me curar? Sabendo que a resposta pode e será, “quero” (Mc 1.40).

Confiar no Senhor é ver o céu aberto na hora da morte e dizer com toda a convicção do coração: Senhor, não lhes imputes este pecado! (At 7.60).

Confiar no Senhor é estar perante o Sinédrio e todos os seus acusadores que lhe impedem de anunciar o evangelho, mas mesmo assim você diz: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens (At 5.29).

Confiar no Senhor é não esquecer que somos totalmente dependentes de Deus e que tudo na nossa vida provém Dele (Jo 15.5).

Confiar no Senhor é ir até Jesus apresentar o seu problema sabendo que Ele pode não te receber por ser uma pessoa grega, é vencer tudo e todos pelo bem estar de seu filho, é se humilhar na presença de Cristo, é reconhecer suas misérias e saber que somente uma migalha do poder de Deus é suficiente para libertar seu filho ou lhe dar vitória (Mt 15.21-28).

Confiar no Senhor é saber que Ele é o filho de Deus e que somente Ele têm palavras de Vida Eterna (Mt 16.16, Jo 6.68)

Confiar no Senhor é dizer na hora da morte o que disse Inácio (110 d.C.): “Que as feras atirem-se com avidez sobre mim. Se elas não se dispuserem a isto eu as provocarei. Vinde, multidões de feras; vinde, dilacerai-me, estraçalhai-me, quebrai-me os ossos, triturai-me os membros; vinde cru-eis tortura do demônio; deixai-me apenas que me une a Cristo”.

Enquanto muitos que dizem ser o que na verdade não são, estão confiando em sua posição social, dinheiro, diploma, titulos, nos seremos como os montes de sião confiando no Senhor, inabaláveis.

Mas olha o que diz a bíblia à respeito desses: “Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, e se estribam em cavalos; e têm confiança em carros, porque são muitos; e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos; e não atentam para o Santo de Israel, e não buscam ao SENHOR (Is 31.1)”.

“Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus (Sl 20.7)”.


Lembre-se: Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.

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