Ciência à lúz da bíblia.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Menino de 6 anos que ser Menina

Jazz, de 6 anos, é aparentemente uma estudante norte-americana comum. Usa vestidos, tem cabelos compridos que enfeita com tiaras coloridas, e um quarto rosa e lilás onde brinca de casinha com as amigas. Chega a ser difícil imaginar que Jazz, na verdade, nasceu menino. Quando tinha pouco mais de 1 ano e começava a dizer as primeiras palavras, a criança deixou claro que se sentia como uma menina. Abria os macacões para parecer um vestido e, quando os pais o elogiavam dizendo "bom menino", os corrigia dizendo "boa menina". Os pais de Jazz acreditaram
que aquilo iria passar. Mas não passou. A criança continuava insistindo nas coisas de meninas e dizia que o pênis era um engano. Um dia, surpreendeu a mãe com a seguinte frase: "Quando a fada boa vier, será que ela pode mudar minha genitália?" Casos como o de Jazz, que sofre de um distúrbio conhecido como transtorno de identidade de gênero, começam a gerar sérias discussões na Europa e nos Estados Unidos. Não existe uma teoria definitiva sobre o assunto. Na prática, é como se a criança tivesse nascido no corpo errado. Alguns especialistas defendem que até a oitava semana de gestação, os cérebros de todos os fetos são iguais: femininos. Depois desse período, a testosterona (hormônio masculino) surge no organismo dos bebês que serão meninos e começa a atuar na formação do feto. Uma possível falha hormonal nesse processo pode imprimir o gênero errado no cérebro de algumas crianças. O hormônio atinge o corpo, que desenvolve órgãos sexuais masculinos e outras características, mas não chega ao cérebro, o que faz com que
a criança, ao nascer, pense e se sinta como menina. Ou, então, o hormônio chega ao cérebro, mas não ao corpo. Seja qual for a explicação exata, psicólogos, médicos e educadores não sabem exatamente o que fazer em casos de crianças, que como Jazz, são chamadas de transgêneres. Há quem defenda que detectar o problema na infância pode evitar traumas às crianças e aos pais. "Na verdade, essas crianças são transsexuais. Eles sentem que nasceram no corpo errado e percebem isso desde crianças, por isso querem mudar o corpo. Mas não significa que elas tenham atração por pessoas do mesmo gênero", diz Antônio Carlos Egypto, psicólogo e sociólogo, membro
fundador do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS). Nos últimos tempos, a mídia norte-americana tem dado especial atenção ao tema. S e g u n d o matéria do canal de notícias "CNN", há escolas que, frente ao surgimento de um aluno transgênere, optaram por instalar banheiros unisex, além de orientar professores e se disponibilizar a esclarecer dúvidas de crianças e pais de alunos. A respeitada jornalista Barbara Waters, do canal "ABC", segunda maior emissora de tevê dos Estados Unidos, fez um documentário com três famílias de crianças transgêneres e tentou explicar porque os pais preferem aceitar o desejo dos filhos em vez de forçá-los a se comportar de acordo com o sexo que nasceram. Entre as famílias estava a de Jazz. Renee Jennings, mãe da hoje menina, só encontrou explicação para o comportamento do filho caçula com uma terapeuta especializada em questões de gênero, que fez o diagnóstico: um transtorno raro, chamado transtorno de identidade de gênero. Ao aceitar que o filho se vestisse como menina, Renee acredita que tomou a melhor decisão para a felicidade dele. Ou, pelo menos, evitou o pior. Um estudo da Universidade de São Francisco, nos Estados Unidos, co nfirma que crianças transgêneres reprimidas ou rejeitadas pela família têm quatro vezes mais chances de tentar suicídio ou usar drogas e duas vezes mais chances de contrair o HIV.
Leia a reportagem na íntegra. Acesse: http://folha.arcauniversal.com.br/folha/fotos/integra/895-Geral%20baixa.pdf.
"É muito difícil argumentar diante de certas notícias. São espantosos os assuntos difundidos e aceitados dentro dos lares em nossos dias. Que Deus nos dê sabedoria do céu para podermos compreender os sinais da volta de seu filho Jesus Cristo. "

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